Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33371

Comparte esta pagina

Título : Influência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasil
Autor : SOUZA, Natália Gomes Alves de
Palabras clave : Geociências; Influência térmica; Arenitos e Folhelhos; Rochas basálticas; Bacia do Parnaíba
Fecha de publicación : 27-oct-2017
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : Diques e soleiras de basalto e diabásio da Formação Sardinha (127-134 Ma) são comuns na porção oriental da bacia do Parnaíba. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência térmica destas intrusões sobre as rochas encaixantes (arenitos e folhelhos; formações Potí, Piauí e Pedra de Fogo). Foram utilizadas amostras representativas de testemunhos de sondagem (projeto Carvão na Bacia do Parnaíba, DNPM/CPRM) e de seções geológicas típicas aflorantes. Estas intrusões máficas variam de diabásio, de textura subofítica de granulação média nas porções centrais, a basaltos afaníticos nas bordas destes corpos. Estas intrusões são caráter toleítico, com assinatura de ambiente intraplaca, e foram divididas em três grupos: Grupo I (elevado TiO₂); Grupo II (baixo TiO₂) e Grupo III (intermediário TiO₂). Temperaturas de cristalização entre 1.200 °C e 1.270 °C foram estimadas para essas intrusões utilizando-se a termobarometria de piroxênos e plagioclásios de Putrika (2008). A redução da porosidade é comumente observada nos arenitos cortados pelas intrusões e a difração de raios X nos folhelhos identificou a presença de clorita, cloritoide e sanidina próximo do contato intrusivo. Os cálculos de fluxo térmico mostram que o surgimento desses minerais ocorre em temperaturas superiores a 500 °C e mais próximo aos contatos intrusivos podem atingir 900 °C. No entanto, este efeito térmico é limitado a menos de 6,5 m de distância dos contatos, independente da espessura das intrusões. A alteração propilítica foi identificada com a associação clorita-epidotocalcita nas intrusões basálticas, preferencialmente nas porções próximas (até 5 cm) às bordas. Nas rochas sedimentares esta alteração hidrotermal está presente na forma de carbonatação, que varia de incipiente (carbonatos intersticiais) à pervasiva (substituição de quartzo e feldspatos (plagioclásio < feldspato alcalino)). A ocorrência de greenalita (Fe₂₋₃Si₂O₅(OH)₄) e amesita (Mg₂Al₂SiO₅(OH)₄) nas rochas sedimentares, associada à carbonatação observada nas mesmas, mostram que os fluídos hidrotermais foram enriquecidos em Fe, Mg e Ca. Isto foi confirmado pelo característico aumento desses elementos nas rochas sedimentares, quando estas ocorrem próximas às intrusões (diagramas de ISOCON).
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33371
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Geociências

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Natália Gomes Alves de Souza.pdf6,08 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons